14 de nov. de 2012

Construção de Redes - XXI


Identificação dos vínculos já existentes entre as organizações
Que tipo de relação as instituições, organizações e grupos participantes mantêm entre si? O objetivo desse momento é mapear os vínculos já existentes entre essas organizações, que podem ser potencializados ou aprimorados em um trabalho em rede. Para efeito prático (sabemos que a realidade é muito mais complexa do que qualquer classificação), podemos definir essas relações como sendo:
  • informais – nascem e se desenvolvem por iniciativa de seus membros, decorrentes de laços de amizade ou de sensibilidade para a importância dessa relação. Geralmente, estão à margem do comprometimento institucional. Se saírem as pessoas que puxam a história, há grandes chances de a relação acabar ali. Mas esses vínculos informais (da rede de relações primárias) são muito importantes como ponto de partida de um trabalho em rede, trazem compromisso com a proposta, acúmulos, experiências concretas e novas idéias;
  • formais – já existe algum nível de contratualização e se dão muitas vezes por meio de convênios, termos de compromisso, parcerias que visam à troca de informações, ao aprimoramento de processos de trabalho, ao desenvolvimento de ações, projetos ou programas conjuntos ou a qualquer outra forma de cooperação;
  • inexistente – como o próprio nome diz, não existe uma relação entre as instituições para além daquela que é obrigação legal. As instituições não conversam, não trocam entre si e nem desenvolvem trabalhos conjuntos. O encaminhamento de casos, quando acontece, não é seguido de acompanhamento: é aquela história de “passar a bola pra frente e acabou ”. 

Através do quadro de vínculos o grupo terá uma visão das relações existentes e poderá enxergar novas possibilidades de trabalho conjunto.

Fonte: adaptação e transcrição da publicação Vem pra roda! Vem pra rede: Guia de apoio à construção de redes de serviços para o enfrentamento da violência contra a mulher / Denise Carreira, Valéria Pandjiarjian - São Paulo; Rede Mulher de Educação, 2003.

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