9 de jun. de 2011

Voluntariado: História.


A história do voluntariado no Brasil pode ser dividida didáticamente em quatro fases bem definidas:

Benemerência
O voluntariado teve origem no século XIX cujo enfoque na benemerência. Em linhas gerais, o voluntariado era a forma encontrada para promover uma “caridade organizada”, sanando os problemas sociais, que na época, eram entendidos como “desvios” da ordem dominante e atribuídos a indivíduos “em desgraça”. Desta forma, as família com melhor poder aquisitivo, e com boas intenções, ajudavam os necessitados.
O século XIX é marcado pelo contexto social paternalista, rigoroso e excludente, portanto o Voluntariado na época era extremamente rígido e feminino, marcado por valores morais.

Estado do Bem-Estar
Do século XX em diante, as instituições filantrópicas assistenciais sofreram intervenções do poder público e a partir da década de 30, devido ao crescimento deste setor, institui-se uma política de assistência social.
O Estado de Bem-Estar Social se desenvolveu em ambiente pós-guerra e pregou a solução total das questões sociais, visando atender a população carente, principalmente de iniciativa do Estado, que desenvolveu políticas de apoio aos necessitados.
Esta época é marcada pelo individualismo, que se sobrepôs às iniciativas voluntárias e associativas.

O voluntariado combativo
A década de 60 propiciou irreversíveis transformações de comportamento, politizando e polemizando todas as relações ao extremo, inclusive as pessoais. Após a queda do Estado do Bem-Estar Social, o voluntariado viu-se questionado politicamente e sem direção clara, sendo transformado de forma irreversível por correntes contestatórias e libertárias presente em quase todos os movimentos sociais dos anos 60.
Esta época foi marcada pela criação de diversas organizações da sociedade, caracterizando uma ação voluntária social. O voluntariado Combativo caracterizou-se por parecer um pouco desorientado e distante dos seus ideais básicos, tinha como pressuposto uma mudança na ordem social e tinha um apelo de protesto.
Na metade da década de 80, com o Neoliberalismo, os Estados reduziram seus financiamentos da assistência social e passaram a investir fortemente na iniciativa privada. Como conseqüência, nasce um voluntariado cuja pretensão era preencher o vazio deixado pelo Estado, bem como diminuir as necessidades dos que foram excluídos pelo sitema econômico/social da época.
Nesta fase, o Estado e a Sociedade Civil começaram a dividir as responsabilidades, por meio da atuação de empresas, organizações sociais e fundações. Sendo assim, o voluntariado passa a ser discutido como uma das vias de resolução dos problemas sociais, pela possibilidade de ação individual de ação participativa nos problemas da sociedade e pela ação privada para o bem público.

Integração entre Estado e Sociedade Civil
Na década de 90 surge um novo voluntariado que considera o voluntário como um cidadão, que motivado por valores de participação e solidariedade, doa seu tempo, trabalho e talento de maneira espontânea e não remunerada em prol de causas de interesse social e comunitário- bases do voluntariado atual.
O movimento Ação da Cidadania Contra a Fome a Miséria e pela Vida, criado em março de 1993, constituiu-se em fato de extrema relevância para revitalizar uma consciência adormecida na sociedade brasileira. Sua proposta foi deixar de esperar por ações estruturais que não estariam ao alcance do cidadão e estimular o gesto imediato para quem tem fome, partindo para ações emergenciais como um primeiro passo.
Outro fato marcante na história do voluntariado no Brasil é a criação do Programa Voluntários, do Conselho da Comunidade Solidária, em dezembro de 1996. O programa incentivou a constituição de uma rede nacional de Centros de Voluntariado. Hoje, a rede conta com cerca de 60 centros, localizados nas principais cidades do país. São organizações autônomas e independentes financeira e administrativamente, que buscam atender às necessidades da região onde estão inseridas.
Atualmente, o voluntariado tem por objetivo principal fazer com que a sociedade tome iniciativas imediatas para resolver seus problemas e, ao mesmo tempo pressione o Estado para que ele cumpra seu papel de formular políticas públicas.
Fonte: Faça Parte - Instituto Brasil Voluntário.

18 de abr. de 2011

Programa Rede Social



O que é?
O Programa Rede Social tem como objetivo reunir e organizar pessoas e instituições de forma igualitária e democrática na implementação de ações e projetos que melhorem a vida das comunidades. Para a realização desse processo, a metodologia propõe que os grupos se orientem por objetivos comuns, busquem resultados nas ações e mantenham relações de confiança, praticando o diálogo e compartilhando estratégias na defesa de suas causas.

Histórico
Até o ano 2000, o Senac São Paulo oferecia programas de educação profissional a pessoas de comunidades economicamente desfavorecidas. As ações tinham duração de seis meses. Porém, percebeu-se que seria mais eficiente capacitar os líderes das organizações sociais em ferramentas de gestão – o que foi chamado de Programa Formatos - Formação de Atores Sociais.
Em 2003, teve início o Programa Rede Social, que envolve, atualmente, mais de 2 mil pessoas em 38 cidades do Estado de São Paulo em que o Senac está presente. Essa ação vem favorecendo o desenvolvimento de comunidades, que realizam planos de longo prazo.
Atualmente, mais de 100 projetos são elaborados e implementados por essas redes e o Senac São Paulo é mais um componente, contribuindo com ações socioeducacionais.

Resultados
·         38 redes sociais consolidadas no Estado de São Paulo
·         950 organizações participantes do Programa Rede Social
·         Até 2010, cerca de 600 projetos implementados nos últimos 10 anos
·         350 mil pessoas direta ou indiretamente impactadas pelo programa

Depoimentos
“Nossa articulação se dá por meio de trocas de experiências e é sustentada pela vontade e pelo esforço de cada integrante. Reunimos e articulamos um grupo de organizações atuantes em toda Marília, com ênfase urbana ou rural, tendo como objetivo comum a multiplicação, a ampliação e a qualificação das ações sociais”, relata Nobu Handa, secretário-executivo do Projeto Saúde e Vida, Rede Social Marília.
“‘Sozinhos chegamos mais cedo, juntos chegamos mais longe’. Sinto que esta frase é a própria prática nas nossas reuniões, oficinas e em tudo de que tenho participado ao longo do tempo que estou nesta rede”, ressalta Luísa Ribeiro, integrante do grupo escoteiro Ibiraguaçu, Rede Social Campo Grande, São Paulo.
“Desde que participo deste projeto, descobri o verdadeiro sentido da palavra rede: não basta ter apenas vontade de ajudar, é preciso juntar o senso de união, de trabalho em equipe, disposição para o diálogo e, principalmente, comprometimento e responsabilidade”, comenta Maria Aparecida dos Santos, psicopedagoga e escritora, Rede Social São José do Rio Preto.
Assista ao vídeo e acompanhe a visita de grupo de alunos latino-americanos do curso Agente de Desenvolvimento Local a projetos da Rede Social Limeira. Você também pode conferir outros vídeos que mostram experiências de algumas redes sociais na lista de reprodução “Desenvolvimento Social” no canal do Senac no YouTube:

Contato
Para mais informações sobre o Programa Rede Social, entre em contato pelo telefone (11) 3236-7508.

3 de mar. de 2011

Voto Consciente


Caro Marcus Vinicius,

Recebemos sua solicitação. O SENAC se disponibiliza a ceder uma sala de suas instalações para as reuniões mensais do Movimento Voto Consciente.
Aproveitamos o contato para convidá-los ao Encontro Desenvolvimento e Redes Sociais, que ocorrerá o dia 19 de março, das 8h30 às 17h30, no SENAC de Campinas. O mesmo é gratuito e terá certificação do SENAC. Sua mediadora será a professora Lourdes Alves de Souza, uma das responsáveis no Estado de São Paulo pelo Programa Redes Sociais e Desenvolvimento Local da Instituição. Este encontro é uma iniciativa da Rede de Integração Social (RIS) animada pelo SENAC na Região Metropolitana de Campinas. Na RIS buscamos construir uma comunidade de projetos e integrar os mais diferentes segmentos do terceiro setor numa conexão permanente e atuante.
Esperamos contar com a presença de vocês. Na ocasião conversaríamos mais detalhadamente sobre as questões formais e administrativas para a cessão do espaço do SENAC às reuniões mensais do Movimento Voto Consciente.
Abaixo enviamos o conteúdo e a grade do Encontro Desenvolvimento e Redes Sociais. Em anexo a ficha de inscrição. O limite de participantes por cada organização social é de duas pessoas.

Att,
Euclides de Agrela Braga Neto

SENAC – Campinas
Tel.: 55 19 2117-0621

Desenvolvimento de Redes Sociais


Desenvolvimento de Redes Sociais
Nossa intenção é criar um ambiente de relacionamento com diferentes setores e atores sociais da Região Metropolitana de Campinas, a fim de ampliar as iniciativas de trabalho em Rede na cidade e adjacências.
Nosso objetivo é preparar diferentes atores sociais para participarem da Rede de Integração Social (RIS), mobilizando os conceitos, princípios e valores essenciais à formação da Rede e do Desenvolvimento Local. Nossa mediadora será a Professora Lourdes Alves de Souza – Gerencia
de Desenvolvimento SENAC São Paulo.
Nosso encontro se realizará no sábado, dia 19 de março, das 8h30 às 17h30, no SENAC Campinas, que fica à Rua Sacramento, 490. A participação neste encontro é gratuita. O SENAC oferecerá certificação a todos os participantes.


Eixos Temáticos:
  • Vivenciar o diálogo como forma de comunicação e processo de articulação da rede
  • Identificar possibilidades de composição com o grupo participante 
  • Propor e Planejar ações de interesse comum
  • Fortalecer a Rede de Integração Social (RIS)

Cronograma

08h30 as 09h00: Café e Boas Vindas
09h00 as 10h30: Apresentação da Proposta e dos Participantes: A ética e a estética do Diálogo
10h30 as 12h30: Construir o Conceito de Rede e de Desenvolvimento Local
12h30 as 14h00: Intervalo de Almoço
14h00 as 15h30: Leitura Coletiva de Texto
15h30 as 17h00: Proposições
  • O que eu gostaria de ver modificado, relativo à localidade
  • Sugestões de mudança
  • Equacionar as propostas e tirar uma proposta geral
17h00 as 17h30: Avaliação


Inscrições
As vagas são limitadas a 30 participantes. A seleção dos participantes será definida pelos seguintes critérios em ordem de importância:
  • Participação nas reuniões e atividades da RIS
  • Atuação em algum segmento do Terceiro Setor na Região Metropolitana de Campinas
  • Interesse pelo tema Desenvolvimento e Redes Sociais

As inscrições serão feitas somente por este e-mail até o dia 14 de março, segunda-feira. A divulgação dos selecionados será feita individualmente até quarta-feira, 16 de março, por e-mail ou telefone.

28 de fev. de 2011

Gestor de Projetos Sociais


Área: Desenvolvimento Social.
Público-Alvo: Este curso se destina a pessoas que têm interesse em atuar em organizações públicas e do terceiro setor e que desejam investir na sua formação.
Carga Horária: 160 horas.
Requisitos
Idade Mínima: 18 anos
Escolaridade mínima: Ensino fundamental incompleto. É necessário que o aluno tenha habilidade de leitura, escrita, e conhecimento das operações matemáticas básicas (soma, subtração, divisão e multiplicação).
Ter renda familiar per capita inferior a 02 salários mínimos: a soma dos salários, aposentadorias, aluguéis e todos os demais rendimentos do núcleo familiar do candidato, dividido pela quantidade de pessoas na família, deve ser inferior a R$ 1.090 por pessoa.
Competência-Alvo
Atuar em Organizações Sociais orientado por uma visão participativa e sistêmica, estabelecendo parcerias, mantendo atitude empreendedora e fazendo uso de ferramentas de gestão visando à sustentabilidade organizacional.
Eixos Temáticos
Papéis e responsabilidades do Primeiro, Segundo e Terceiro Setor: mercado, governo e área social; Redes Sociais e Desenvolvimento Local; Ferramentas de gestão de projetos sociais; Planejamento Estratégico; Avaliação e monitoramento de projetos sociais; Captação de recursos para organizações sociais; Governança e participação; Parcerias e sustentabilidade.
Estratégias de Aprendizagem
Como estratégias serão propostas situações ativas de aprendizagem que possibilitem ao participante colocar-se no papel de um profissional do terceiro setor, buscando possibilidades de caminhos e propondo investimentos. Serão utilizadas proposições de problemas; discussões em grupo; plenárias; dinâmicas etc.
Documentos necessários para inscrição: fotocópias de RG, CPF, comprovante de residência, carteira de trabalho ou declaração de renda de próprio punho, declaração de matrícula ou histórico escolar.
Aulas: Segundas, Quartas e Sextas-Feiras, das 8h00 às 12h00. Local: Senac Campinas.
Certificação: O Senac confere o certificado de conclusão do curso aos alunos aprovados.
Contato
Euclides Neto - SENAC Campinas.
Tel.: 55 19 2117-0621. Informações com Kelly.

24 de fev. de 2011

Convite 2ª Reunião 2011


Estimados Participantes e Parceiros da RIS,

Nossa próxima reunião está confirmada para a próxima segunda-feira, 28 de fevereiro, às 17h, na sala 126 do Senac. A pauta será:
  1. Projeto de Blog e Rede de Voluntários
  2. Participação no Limpa Brasil
  3. Capacitação em Redes e Desenvolvimento

Reenvio novamente informe sobre a última reunião.

Abraços,

Euclides de Agrela Braga Neto
SENAC - Campinas
Tel.: 55 19 2117-0621

18 de fev. de 2011

Plano de Ação 2011

Segue abaixo proposta para um Plano de Ação da Rede de Integração Social - RIS 2011.
Para ampliar basta clicar na figura.

31 de jan. de 2011

Convite 1ª Reunião 2011


Informe 1ª Reunião da RIS em 2011

Estimados participantes e parceiros da RIS,
Realizamos nossa primeira reunião de 2011 na segunda-feira, 07 de fevereiro. Participaram desta reunião 10 organizações e indivíduos atuantes no Terceiro Setor.

I. Plano de Ação 2011
Foi apresentada uma proposta de Plano de Ação para 2011 (PowerPoint em anexo). No Anexo, a Capacitação em Redes e Desenvolvimento Social, marcada para sábado, 19 de março, terá duração de 8h e certificação do SENAC. As vagas são limitadas e o critério de participação é o envolvimento nas reuniões e atividades da Rede. Entraremos em contato pessoalmente com os participantes da RIS selecionados pelo SENAC para esta capacitação com o objetivo de confirmar a sua vaga no evento.

II. Três novas sugestões para o Plano de Ação 2011
  1. Kauani e Jéssica, agentes socioambientais, sugeriram construir um blog que sirva de instrumento mais fluído de comunicação entre os participantes da Rede.
  2. Kelly, representante da Taba, sugeriu a elaboração de um projeto com objetivo de organizar uma Rede de Voluntários da Região Metropolitana de Campinas.
  3. Jarbas, agente socioambiental, sugeriu buscar informações com vistas à participação da Rede no Projeto Limpa Brasil.

III. Encaminhamentos da reunião
  1. Grupo de trabalho para debater as duas primeiras sugestões: dia 18 de fevereiro, sexta-feira, às 15h.

A terceira sugestão será debatida na próxima reunião da Rede.

IV. Próxima Reunião
A próxima reunião está marcara para o dia 28 de fevereiro, segunda-feira, às 17h, na sala 126, do SENAC Campinas.