30 de nov. de 2012

6ª Reunião (2012)

Ocorreu no Senac Campinas a 6ª Reunião da Rede de Integração Social (RIS).
Conversamos sobre o evento ONG Brasil que irá ocorrer no período de 6 a 8 de dezembro no Expocenter Norte, na cidade de São Paulo, clique aqui para saber mais.
Após ocorreu a apresentação pessoal de todos e passamos para a definição da pauta, que ficou assim: a) Apresentação da identidade visual da Rede, e b) Debates sobre o objetivos, missões e metas da iRedes. 




Foram apresentadas as três propostas de identidade visual elaborada pelos alunos de Pós-Graduação de Design Gráfico do Senac Campinas. Acertamos que os mesmo seriam encaminhados a todos para conhecimento e sugestão e que na próxima reunião iremos encaminhar a sua aprovação. Segue abaixo as sugestões:




Na sequencia debatemos as os objetivos, missões e metas da iRedes, realizamos a leitura das frases elaboradas na última reunião no Padre Haroldo e daremos continuidade na próxima reunião. Para ampliar basta clicar na figura.




O Deny, do Senac Campinas, informou que irá ocorreu uma reunião interna para apresentação dos trabalhos realizados, para o qual foi montado o gráfico abaixo, que representa que a iRedes é uma Rede de Redes, com o que todos concordaram.


A próxima reunião irá ocorrer no dia 11 de Dezembro, as 14h30, na Casa Santana, será nossa última reunião este ano e terá além do trabalho um tom festivo, cada um deverá trazer alguns comes e bebes.
Esperamos contar com todos!

23 de nov. de 2012

Convite 6ª Reunião


Estimados Participantes e Parceiros do Integra Redes (RIS), no dia 30 de Novembro, as 9h30, irá ocorrer a Sexta Reunião da iRede neste ano de 2012, no Senac Campinas. Nesta reunião iremos dar continuidade ao nosso planejamento para 2013.
  • Data: 30 de novembro de 2012
  • Hora: das 9:30 às 12:00 horas
  • Local: Senac Campinas
  • Rua Sacramento 490 - Centro Campinas/SP
  • Sala 214

Já estamos com Blog  e Face em funcionamento. Conheça também o Programa Rede Social do Senac São Paulo.
Venha e convide outras entidades que você conheça.

Sua participação é fundamental !
Aguardamos você.

22 de nov. de 2012

Construção de Redes - XXVI


Procedimentos, rotinas e instrumentos para o trabalho em rede
Os objetivos, as ações e os projetos conjuntos, que nascem do planejamento estratégico, constituem a base de um trabalho em rede. Para que a iniciativa se desenvolva e se consolide, muitas vezes são necessárias a revisão e a construção de novos procedimentos e rotinas inter e intra-instituições que facilitem o trabalho em rede.
A cultura e o modo de funcionamento predominante na gestão pública brasileira ainda estão referenciados na lógica setorial e desarticulada e na falta de cooperação efetiva entre níveis de governo (Municípios, Estados e União). Por isso, não são poucas as dificuldades e resistências para efetivar uma rede de serviços.
Como buscamos que a rede de serviço não se restrinja a ser somente um modo de operação entre as instituições, mas um modelo alternativo, democrático e criativo de gestão pública, comprometido com ações transformadoras da realidade social e com a oferta de serviços de qualidade para cidadãs e cidadãos, devemos definir procedimentos, rotinas e instrumentos que garantam melhores condições e ampliem a estabilidade do trabalho em rede, mas que não a engessem, a burocratizem ou limitem seu crescimento e sua flexibilidade.
Tudo isso ocorre no fio da navalha, mas é um desafio que vale a pena enfrentar.

Quais os procedimentos internos e entre as instituições da rede que contribuem para fazer acontecer as ações e os projetos definidos no planejamento estratégico? Que rotinas e normas das instituições precisam ser revistas? 
A busca de respostas para essas duas questões deve se constituir em um momento de discussão entre os integrantes da rede. De tempos em tempos, é importante avaliar e rever esses procedimentos e essas rotinas e verificar se eles estão dando conta do recado ou se é necessário aprimorá-los ou criar outros.
Por exemplo: o fluxo de comunicação entre as instituições, como criá-lo ou aprimorá-lo para dar conta de um trabalho em rede? Que tipos de informação são relevantes circular e que podem contribuir para o processo de tomada de decisões? Como circular? Quais são os melhores meios e veículos? Como se dá a alimentação desse fluxo? 

Gestão Compartilhada
Vamos abordar agora alguns instrumentos que poderão ser utilizados para efetivar a gestão compartilhada exigida pelos processos em rede.
  • Protocolos de atendimento: são documentos que definem orientações, procedimentos e condições para serviços de atendimento. Geralmente, os protocolos são utilizados como forma de garantir um determinado padrão de qualidade entre diferentes serviços e instituições que atuam no atendimento especializado ou vinculado a uma determinada questão, problemática, região, etc. 
  • Convênios e termos de parcerias: são instrumentos que formalizam relações de cooperação entre duas ou mais instituições, sejam elas, para a troca de informações e experiências, desenvolvimento de ações ou projetos conjuntos, assessoria técnica, entre outras. Na construção de uma rede de serviços, os convênios e termos de parcerias podem ser utilizados para formalizar compromissos e responsabilidades e dar legitimidade institucional a algumas ações, projetos e programas realizados entre duas ou mais instituições e serviços da rede. Deve-se ter cuidado para que não engessem as possibilidades de parceria e do trabalho conjunto entre as organizações.
  • Consórcios intermunicipais: referendados em legislação, os consórcios constituem instrumentos operacionais que viabilizam a cooperação entre dois ou mais municípios limítrofes para o desenvolvimento de obras, serviços e ações de interesse comum. Além de buscar a soma de esforços, a maior racionalidade e o melhor aproveitamento do uso dos recursos públicos, os consórcios têm por base o respeito à autonomia dos municípios envolvidos. Além dos convênios, os consórcios podem ser uma boa alternativa de formalização de relações de cooperação entre pequenos e médios municípios para o desenvolvimento de redes de serviço. Entre outras ações que nasçam de um planejamento conjunto, estão a construção, a manutenção e o uso de equipamentos comuns ; o desenvolvimento de programa de formação continuada; o diagnóstico regional do problema, etc.

Fonte: adaptação e transcrição da publicação Vem pra roda! Vem pra rede: Guia de apoio à construção de redes de serviços para o enfrentamento da violência contra a mulher / Denise Carreira, Valéria Pandjiarjian - São Paulo; Rede Mulher de Educação, 2003.

21 de nov. de 2012

Construção de Redes - XXV

Ampliando competências e mudando mentalidades

Aprender a aprender
Muita gente pensa que, se estudou uma época, se formou, não precisa mais estudar. Mas, hoje em dia, com os desafios que se colocam em uma realidade cada vez mais complexa e multifacetada, a vida deve ser um aprender constante. E para isso é fundamental ter humildade e curiosidade.
Os processos de formação continuada de profissionais em serviço procuram responder às necessidades cotidianas.
A rede pode ter como uma das metas investir em um programa de formação conjunta de seus integrantes e/ou apoiar programas que respondam a demandas específicas.

Sensibilização de todos os níveis: dirigentes, técnicos(as) de planejamento ao pessoal de atendimento
Não adianta somente investir no pessoal da ponta, que realiza o atendimento. O desenvolvimento de uma rede depende da compreensão e do compromisso efetivo que os dirigentes e os níveis intermediários das instituições tenham com a proposta. Desenvolver encontros, seminários, reuniões e conversas, apresentar resultados de pesquisas podem ser formas de construir compromissos efetivos com a questão.

Capacitação
Do pessoal da ponta aos dirigentes, os processos de formação podem abordar diferentes questões envolvidas no atendimento e no desenvolvimento do trabalho em rede. Uma delas é a própria problemática tratata pela Política Pública específica. 
As questões práticas vinculadas ao aprimoramento do atendimento colocam diversos desafios para o profissional das diferentes áreas e instituições e pode ser objeto de cursos, oficinas específicas, seminários, grupos de estudo e muito mais.
O trabalho em rede também deve figurar como uma das questões que exigem formação. É importante ter claro que os intercâmbios com outros lugares também constituem uma oportunidade de formação.

Fonte: adaptação e transcrição da publicação Vem pra roda! Vem pra rede: Guia de apoio à construção de redes de serviços para o enfrentamento da violência contra a mulher / Denise Carreira, Valéria Pandjiarjian - São Paulo; Rede Mulher de Educação, 2003.

20 de nov. de 2012

Seleção de Projetos 2012


A BrazilFoundation promove, pelo décimo primeiro ano consecutivo, sua Seleção Anual de Projetos.
A Fundação investe em pequenas e médias organizações da sociedade civil sem fins lucrativos, alinhada com sua missão de apoiar programas que contribuam para transformar a realidade social do Brasil.
Convidamos organizações a apresentarem suas propostas, durante o período de 18 de outubro a 30 de novembro de 2012, de acordo com as normas estabelecidas no Edital, que você pode acessar clicando aqui.

Poderão participar
Organizações da sociedade civil, não-governamentais, de direito privado e sem fins lucrativos, políticos ou religiosos.

Linhas de Apoio
Poderão ser apoiadas organizações cujos projetos e programas atuem nas seguintes áreas e linhas temáticas:

Para projetos com duração de UM ANO
  • Educação
  • Saúde
  • Direitos Humanos
  • Desenvolvimento Socioeconômico
  • Cultura
Para projetos com duração de DOIS ANOS
  • Primeira Infância
Mais informações consulte o portal de seleção de projetos para o ano de 2012.
Se desejar poderá assistir os vídeos de apresentação dos projetos anteriores, clique aqui.

Consciência Negra


Hoje, 20 de novembro, foi declarado como o Dia Nacional da Consciência Negra por meio da Lei Federal nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003. A data é um convite à reflexão sobre a cultura e a história do negro no Brasil. Conforme Benedito José Paulino, coordenador da Coordenadoria Especial da Igualdade Racial (Cepir), vinculada à Secretaria Municipal de Cidadania, Assistência e Inclusão Social de Campinas (SMCAIS), para a comunidade afrodescendente essa data é mais emblemática do que o dia 13 de maio de 1888 - em que foi sancionada a Lei Áurea, que extinguiu
a escravidão no País.

A comunidade afrodescendente está em festa hoje, quando celebra o Dia da Consciência Negra.Uma série de atividades culturais organizadas por instituições civis marca a data ao longo de todo este mês. Para representantes do movimento, este feriado é um convite à reflexão sobre a cultura e a história do negro no Brasil. Campinas e seis cidades da região instituíram oficialmente a celebração.
  • A programação da Cepir segue até o dia 2 de dezembro, mais informações no site da Prefeitura
  • A agenda das atividades da Casa de Cultura Afro Fazenda Roseira segue até o dia 2 de dezembro e pode ser consultada no blog.
  • Até o dia 29 de novembro, a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) sedia o
  • evento “O mês da consciência negra: quem tem cor age” promovido pelo Espaço Cultural Casa do Lago (PREAC) e com sessões diárias de cinema referente à temática. Mais informações no site.

Fonte: reportagem publicada no Correio Popular de 20/11/2012.

19 de nov. de 2012

Construção de Redes - XXIV


Eixos estratégicos de ação
As estratégias são os caminhos que tomamos para chegar aos objetivos. A seguir abordaremos alguns eixos estratégicos que devem fazer parte do plano de metas da redes de serviços.

Informação para navegar
  • Compartilhando – Muitas das instituições, organizações e grupos que fazem parte da rede possuem informações fundamentais quanto à Política Pública em foco. A identificação, a disponibilização, o compartilhamento e o tratamento dessas informações possibilitam que se conheça melhor a problemática no local ou na região.
  • Diagnóstico – Fazer um diagnóstico conjunto da questão, inclusive envolvendo outras instituições de pesquisa, é um passo fundamental para a construção de uma estratégia mais efetiva que dê conta dos problemas em questão. O diagnóstico pode levantar também as possibilidades, os recursos existentes na comunidade e os desafios institucionais que existem no município. Há vários tipos de diagnóstico. Informação é fundamental para que se avance na qualidade.
  • Universidade – Além das instituições governamentais e de organizações não-governamentais que participam da rede, muitas universidades pelo país possuem estudos importantes sobre as mais diversas Politicas Públicas que vale a pena conhecer e utilizar nas discussões do grupo. Se não existe nenhum estudo na região sobre uma determinada Política Pública, por que não propor a uma universidade de sua cidade que desenvolva um pesquisa importante para o trabalho da rede?
  • Antenado com o Mundo – Conhecer experiências desenvolvidas em outros lugares do Brasil, participar de redes regionais e nacionais de troca de aprendizagens e acúmulos sobre o tema, conhecer publicações e sites alimentam a criatividade, a capacidade e a força da equipe. Compartilhar a própria experiência com outros também possibilita enxergar com outros olhos nossa atuação cotidiana.


Fonte: adaptação e transcrição da publicação Vem pra roda! Vem pra rede: Guia de apoio à construção de redes de serviços para o enfrentamento da violência contra a mulher / Denise Carreira, Valéria Pandjiarjian - São Paulo; Rede Mulher de Educação, 2003.

16 de nov. de 2012

Construção de Redes - XXIII


Indicadores de monitoramento
Em todo o mundo, cresce a utilização por instituições públicas de instrumentos e metodologias que possibilitam avaliar e monitorar o desempenho da gestão com relação à qualidade do atendimento, à racionalidade do uso dos recursos, ao maior controle social desses serviços e à resposta rápida e adequada às demandas sociais.
Além do benefício à comunidade, o monitoramento contribui para que os funcionários consigam visualizar de forma mais clara os resultados e impactos do trabalho e, conforme utilizado, pode garantir maior transparência, permitindo que a comunidade tenha condições de fiscalizar e influenciar o aprimoramento dos serviços públicos.
Existem diversas concepções, abordagens e tipos de metodologias de avaliação e monitoramento. Vamos aqui trazer alguns tipos de indicadores que costumam ser monitorados nesses processos e que poderão ser definidos com relação ao desenvolvimento da rede de serviços.

Indicadores
  • eficiência – tem a ver com o “como” as atividades estão sendo desenvolvidas, independente se essas atividades apresentam resultados bons ou ruins com relação aos objetivos (ex: o tempo gasto, os custos, a presença de participantes, a pontualidade, etc).
  • eficácia – referem-se ao cumprimento de metas assumidas (ex: criação de um informativo da rede de serviços em seis meses; realização de quatro encontros de formação em um ano; elaboração de um protocolo de atendimento; etc).
  • qualidade – monitoram a qualidade das atividades, dos serviços e metas cumpridas (ex: tempo de demora; tempo de espera em uma serviço de atendimento; número e natureza de reclamações com relação ao atendimento prestado por serviços e organizações da rede).
  • efetividade – monitoram a satisfação das necessidades da população com relação a determinados serviços e se as metas alcançadas estão contribuindo para que o objetivo maior se realize (ex: os cursos de profissionais estão contribuindo para a maior qualidade no atendimento? As campanhas educativas estão possibilitando a denúncia e o encaminhamento de casos? Os folhetos disponíveis nos serviços e nas organizações de atendimento, encaminhamento e prevenção estão fazendo com que a população esteja mais informada sobre as redes de serviços?).


Fonte: adaptação e transcrição da publicação Vem pra roda! Vem pra rede: Guia de apoio à construção de redes de serviços para o enfrentamento da violência contra a mulher / Denise Carreira, Valéria Pandjiarjian - São Paulo; Rede Mulher de Educação, 2003.

15 de nov. de 2012

Construção de Redes - XXII


Dificuldades, avanços e propostas
É necessário identificar conjuntamente os obstáculos que cada instituição vive no cotidiano de sua atuação, assim como os avanços conquistados e as propostas para melhorar o seu trabalho e o trabalho em rede. Esse momento traz informações fundamentais para a próxima etapa, que é a de construção dos objetivos e metas.

Objetivos e planos de metas
Como dissemos antes, uma rede só existe na medida em que os integrantes tenham e alimentem objetivos comuns e busquem um resultado desejado por todos. Declarar esses objetivos e resultados, é fundamental para que o trabalho comece a acontecer.
Vamos aqui chamar de objetivo aquilo que faz um grupo de instituições e organizações estar junto, o horizonte que anima esse esforço todo, a resposta para a pergunta: pra que a Rede? Planejar as metas significa definir o que faremos em um determinando tempo para avançarmos rumo aos objetivos da Rede.
Meta é algo concreto que se faz, um resultado que pode ser medido. Quais são as nossas metas para daqui seis meses? Onde queremos estar em um ano? Cuidado: é fundamental definir metas que sejam factíveis, sem entrar na megolomania. Ainda mais em um esforço que envolve instituições e organizações heterogêneas, é necessário levar com calma o andor. Se as metas são muitas e os grupos ficam muito longe delas, a frustração toma lugar e fragiliza o poder de ação das pessoas. O objetivo acaba ficando muito longínquo e inalcançável, cheio de dificuldades. Mas se as metas forem poucas e puderem ser alcançadas, pelo menos em parte, o grupo vai se sentindo mais forte e competente para o desafio, ganhando asas para voar mais longe.
Para se definir coletivamente, com todos os parceiros, de forma intersetorial, os objetivos e as metas do trabalho em rede, a metodologia do planejamento estratégico é uma poderosa ferramenta.
O planejamento estratégico é um conjunto de procedimentos que ajuda as organizações e as comunidades a definirem suas prioridades, metas, estratégias e criar vínculos, confiança e compromissos entre os(as) participantes. Possibilita o reconhecimento de diferentes visões e conflitos no grupo e a construção de pactos em torno de objetivos comuns. Existem diversas abordagens de planejamento estratégicos, as mais recomendadas para o trabalho em rede são as que permitem processos mais participativos. Alguns passos de um planejamento estratégico: 
  1. Definir quem vai participar do grupo de planejamento
  2. Levantar os problemas enfrentados pelas instituições
  3. Identificar possíveis causas
  4. Estabelecer os resultados que se almeja
  5. Explicitar os objetivos do grupo
  6. Traçar o plano de ação com as metas, o cronograma e a divisão de responsabilidades
  7. Analisar a viabilidade (contexto, riscos, oportunidades)
  8. Definir como será o gerenciamento do trabalho
  9. Realizar monitoramento e avaliação permanentes

Do planejamento estratégico, faz parte a definição do cronograma e a divisão das responsabilidades. É necessário que todos assumam suas responsabilidades na construção da rede, de acordo com as possibilidades reais.
Para  saber se estamos chegando onde nos propusemos, avaliar os passos dados e corrigir os rumos é fundamental realizar o monitoramento e a avaliação de indicadores. Os indicadores são termômetros que assumimos como referência do caminho, importantes instrumentos que facilitam o processo de tomada de decisão e que ajudam a medir se estamos avançando no que nos propusemos, ou seja, rumo à melhoria da qualidade do atendimento oferecido à população.
Esses indicadores podem ser qualitativos e quantitativos e medir a eficiência, a eficácia e o impacto da ação na comunidade. É fundamental definir aqueles indicadores que se tenha condição de monitorar de fato. E quem vai fazer esse monitoramento? Pode-se definir um grupo, a coordenação do processo ou alguém externo. O importante é que o processo de avaliação seja permanente e permita perceber nossos avanços, desafios e aonde a coisa pega.

Fonte: adaptação e transcrição da publicação Vem pra roda! Vem pra rede: Guia de apoio à construção de redes de serviços para o enfrentamento da violência contra a mulher / Denise Carreira, Valéria Pandjiarjian - São Paulo; Rede Mulher de Educação, 2003.

14 de nov. de 2012

Emissões mundiais de CO2

As emissões globais de dióxido de carbono em 2011 atingiram novo recorde e subiram para 34 bilhões de toneladas, 2,5% a mais do registrado em 2010, informou nesta terça-feira (13) o Instituto de Energia Renovável da Alemanha.
Leia a matéria completa clicando aqui


Fonte: Portal G1.

Construção de Redes - XXI


Identificação dos vínculos já existentes entre as organizações
Que tipo de relação as instituições, organizações e grupos participantes mantêm entre si? O objetivo desse momento é mapear os vínculos já existentes entre essas organizações, que podem ser potencializados ou aprimorados em um trabalho em rede. Para efeito prático (sabemos que a realidade é muito mais complexa do que qualquer classificação), podemos definir essas relações como sendo:
  • informais – nascem e se desenvolvem por iniciativa de seus membros, decorrentes de laços de amizade ou de sensibilidade para a importância dessa relação. Geralmente, estão à margem do comprometimento institucional. Se saírem as pessoas que puxam a história, há grandes chances de a relação acabar ali. Mas esses vínculos informais (da rede de relações primárias) são muito importantes como ponto de partida de um trabalho em rede, trazem compromisso com a proposta, acúmulos, experiências concretas e novas idéias;
  • formais – já existe algum nível de contratualização e se dão muitas vezes por meio de convênios, termos de compromisso, parcerias que visam à troca de informações, ao aprimoramento de processos de trabalho, ao desenvolvimento de ações, projetos ou programas conjuntos ou a qualquer outra forma de cooperação;
  • inexistente – como o próprio nome diz, não existe uma relação entre as instituições para além daquela que é obrigação legal. As instituições não conversam, não trocam entre si e nem desenvolvem trabalhos conjuntos. O encaminhamento de casos, quando acontece, não é seguido de acompanhamento: é aquela história de “passar a bola pra frente e acabou ”. 

Através do quadro de vínculos o grupo terá uma visão das relações existentes e poderá enxergar novas possibilidades de trabalho conjunto.

Fonte: adaptação e transcrição da publicação Vem pra roda! Vem pra rede: Guia de apoio à construção de redes de serviços para o enfrentamento da violência contra a mulher / Denise Carreira, Valéria Pandjiarjian - São Paulo; Rede Mulher de Educação, 2003.

13 de nov. de 2012

Seminário 3º Setor


Irá ocorrer na cidade de Itatiba o I Seminário do Terceiro Setor, promovido pela Comissão de Direito do Terceiro Setor da OAB SP e 99ª Subseção de Itatiba, no dia 21/11/2012, quarta-feira, das 9h30 as 16h30, no Salão Nobre da Universidade São Francisco (USF) de Itatiba.
Mais informações (11) 4487-2825 e 4534-0333, ou marketing@passoapasso.org.br.



Semana Global no Brasil


Entre os dias 12 e 18 de novembro milhares de atividades serão realizadas por todo o Brasil e em outros 120 países, para inspirar pessoas e explorar o potencial de empreendedores. É a semanas Global do Empreendedorismo, com grandes competições, discussões com especialistas, palestras inspiradoras, mobilização nas ruas e pequenos eventos de networking, envolverão empreendedores, estudantes, curiosos, entusiastas, mentores, empresários e investidores.
Este ano, o tema central “Por um Brasil mais Empreendedor!” tem por objetivo contemplar os gargalos que o Brasil enfrenta em rumo a um país efetivamente empreendedor. Segundo a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico, os seis fatores que devem ser desenvolvidos para atingirmos um ambiente propício para a formação de empreendedores são: acesso a capital, ambiente regulatório, capacitação, cultura, inovação e mercado.
Criada em 2008 com o apoio do ex-primeiro ministro britânico GordonBrown e outra lideranças mundiais, a Semana conta com mais 24.000 organizações parceiras e  7.000 atividades realizadas em todo o mundo. No Brasil, a Semana Global mobiliza mais de 1,7 milhão de pessoas a partir de uma rede de 540 parceiros por todo o país.
Para acessar a programação de todos os estados brasileiros e se inscrever, acesse o Portal da Semana.
Fonte: GIFE.

12 de nov. de 2012

Construção de Redes - XX

Quem faz e quem não faz o quê?
O objetivo desse momento é permitir que as instituições manifestem o que fazem com relação à uma Politica Pública e o que não fazem.

Por que se preocupar com “o que não fazem”?
É importante que a instituição tenha espaço para declarar ao grupo aquilo para o qual é muitas vezes demandada mas que não tem condições ou não é de sua atribuição. É fundamental deixar claro esses limites para que o grupo identifique demandas de atendimento
que muitas vezes não são encaminhadas ou respondidas por nenhum serviço, ou seja, ficam “descobertas”.
Essas informações são fundamentais para que o grupo se conheça melhor, e contribuem com elementos para formar o quadro de desafios da rede de serviços. Nesse e nos demais momentos, a pessoa ou o grupo que estiver facilitando o processo deve estimular o coletivo a desenvolver uma escuta ativa, salientando a importância de que as pessoas ouçam umas as outras.
Os desabafos fazem parte desses momentos e devem ser acolhidos e discutidos para que se identifiquem pistas para a definição de metas coletivas de enfrentamento de desafios e a superação de limitações.
É importante lembrar às pessoas que os desabafos são ponto de partida e não ponto final do trabalho, fazendo com que o grupo não sucumba a uma clima de queixas, impotência e desânimo.

Fonte: adaptação e transcrição da publicação Vem pra roda! Vem pra rede: Guia de apoio à construção de redes de serviços para o enfrentamento da violência contra a mulher / Denise Carreira, Valéria Pandjiarjian - São Paulo; Rede Mulher de Educação, 2003.

9 de nov. de 2012

Construção de Redes - XIX


Levantamento prévio de informações
O organismo ou grupo impulsionador da rede deve avaliar o melhor momento para isso, mas sugerimos a aplicação de um questionário, por meio de uma entrevista, junto às equipes das instituições, organizações, serviços e grupos participantes ou a solicitação do preenchimento desse questionário por representantes institucionais.
Além de propiciar informações à coordenação do processo sobre as atribuições, as ações desenvolvidas por essas instituições com relação Política Pública, as dificuldades, os desafios e as propostas referentes ao atendimento, o questionário também funciona como um exercício preparatório da instituição e do representante para entrar no clima dessa construção.
É interessante que as informações dos questionários sejam sistematizadas e apresentadas em momento adequado de reuniões, encontros ou oficinas para todos(as) os(as) participantes da rede.

Apresentação, expectativas e idéias sobre redes
Um primeiro encontro ou primeira parte de uma oficina com os representantes das instituições, dos serviços e dos movimentos pode conter uma dinâmica de apresentação e um momento que permita que as pessoas manifestem suas expectativas com relação ao processo.
Em seguida, é interessante que os participantes tragam “pra roda” suas idéias, seus sonhos e suas imagens sobre redes: o que surge na cabeça, quando se pensa na palavra “rede”? As respostas podem ser expressadas por meio de tarjetas, cartazes, desenhos individuais ou feitos em dupla para serem pregados em uma parede ou um quadro e discutidos coletivamente.

Fonte: adaptação e transcrição da publicação Vem pra roda! Vem pra rede: Guia de apoio à construção de redes de serviços para o enfrentamento da violência contra a mulher / Denise Carreira, Valéria Pandjiarjian - São Paulo; Rede Mulher de Educação, 2003.

8 de nov. de 2012

Construção de Redes - XVIII


Cirandas e espaços de encontros 
É hora de realizar aquela primeira reunião ou oficina que vai definir o caminho para a construção da rede de serviços.
Para que ela ocorra, além da convocatória formal,  fundamental para que o processo seja assumido como algo institucional, é importante também desenvolver uma comunicação mais pessoal com as/os representantes que atuarão diretamente no processo.
Nesse ponto vale um alerta: cuidado para que o processo não seja informal e assumido somente como algo das pessoas engajadas com a ideia  independente das instituições; ou ao contrário: que seja formal demais e que acabe se burocratizando, não mobilizando o compromisso, a garra e a criatividade das pessoas que fazem a instituição.

Fonte: adaptação e transcrição da publicação Vem pra roda! Vem pra rede: Guia de apoio à construção de redes de serviços para o enfrentamento da violência contra a mulher / Denise Carreira, Valéria Pandjiarjian - São Paulo; Rede Mulher de Educação, 2003.