4 de mar. de 2013

18 minutos


A fórmula das palestras TED, que arrecadam US$ 45 milhões por ano e transformam estudiosos em celebridades da internet

O que era no início um obscuro encontro de engenheiros, teóricos e artistas explodiu em termos de alcance e influência. "As conferências TED são como o Oscar da palestra", disse Nilofer Merchant, estrategista corporativa do Vale do Silício.
Mas com o sucesso também vieram algumas críticas: por exemplo, o TED ignora temas complexos e privilegia pequenos blocos de conhecimento adaptados para as massas. Um orador atacou violentamente os organizadores por promoverem, no ano passado, ideias perigosas e mal formuladas em um ensaio intitulado "TED: o vilão insaciável na imitação internacional das ideias".
Hoje há mais de 1,4 mil vídeos de apresentações online, que são vistos 7,5 milhões de vezes ao dia. Há livros TED e um programa transmitido pelo rádio; já foram realizados mais de 5,9 mil eventos desde que o TED passou a permitir que organizadores independentes usassem o nome.
As apresentações têm duração de 18 minutos e costumam ser feitas por uma pessoa em um palco. As melhores palestras versam sobre uma ideia surpreendente que produza um grande impacto e que tenha um conteúdo profundo com apelo emocional.
À primeira vista, a popularidade dos vídeos parece improvável em uma época em que a mídia digital supostamente reduz a concentração. "Na era do YouTube, sete minutos são um novo Guerra e Paz," disse Robert Thompson, professor de cultura popular da Syracuse University. "Em comparação com 140 caracteres, 18 minutos são uma dissertação."

Fonte: fragmentos do artigo de Chris Obrien, com tradução de Anna Capovilla, publicado no Estadão de 04/03/2013, para ler o texto integral clique aqui.

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