Mobilizando corações e mentes
Como toda a atuação que busca transformar o
jeito, os modos de compreender, agir e sentir de pessoas, grupos e instituições
em busca de uma sociedade mais digna, justa e cidadã, a construção de uma rede
de serviços deve ser pensada como um processo de mobilização social.
O pesquisador colombiano Bernardo Toro nos
alerta de que mobilização social não deve ser confundida com um evento, uma
passeata, um abaixo-assinado, mas entendida como um processo que ocorre “quando
um grupo de pessoas de uma comunidade ou toda a sociedade decide agir com um
objetivo comum, buscando um resultado desejado por todos. Mobilizar é convocar
vontades (discursos, ações e decisões) para um propósito comum, com um sentido
compartilhado”.
Sabemos que em cada lugar do nosso Brasil, o
caminho a ser trilhado pelas instituições, movimentos e grupos na construção
das redes de serviço será único, marcado por dificuldades, conquistas e
desafios diversos.
Convidamos aqueles e aquelas que trilhem esse
caminho a compartilharem suas experiências com outros e outras a fim de que
gerar um acúmulo coletivo de aprendizagens no país quanto à construção e à
consolidação dessas redes como uma das iniciativas que visam fazer toda a
diferença na vida do outro.
Fonte:
adaptação e transcrição da publicação Vem pra roda! Vem pra rede: Guia de apoio à construção de redes de serviços para o enfrentamento da violência contra a mulher / Denise Carreira, Valéria Pandjiarjian - São Paulo;
Rede Mulher de Educação, 2003.
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