O conflito é constante na vida das pessoas,
das instituições, dos grupos e dos movimentos. Ter clareza de suas fontes pode
ajudar a encontrar o melhor jeito de lidar com eles. O conflito surge por variados
motivos que, muitas vezes, se combinam:
- desencontros e imprevistos cotidianos;
- transferências e antipatias pessoais;
- diferenças de crenças e valores;
- diferentes maneiras de compreender a vida;
- imposições e violências;
- disputa por recursos escassos;
- falta de regras e pactos claros, assim como a quebra dos existentes;
- diferentes visões sobre os objetivos de uma ação conjunta;
- diferentes visões do processo de transformação da sociedade.
Além de enxergar as mulheres e os homens em
situação de violência como pessoas integrais, é necessário também que se
assumam os/as participantes da rede de serviços como seres humanos com
múltiplas e diversas dimensões e necessidades (afetiva, intelectual, física,
social, econômica, espiritual – para quem acreditar, etc.). Podem-se realizar
atividades que abordem questões ligadas ao autocuidado e à valorização de uma
perspectiva mais integral da vida. Todas essas questões têm impactos na
auto-estima do(a) profissional e na forma como este(esta) entende e exerce o
seu papel na rede de serviços.
Fonte:
adaptação e transcrição da publicação Vem pra roda! Vem pra rede: Guia de apoio à construção de redes de serviços para o enfrentamento da violência contra a mulher / Denise Carreira, Valéria Pandjiarjian - São Paulo;
Rede Mulher de Educação, 2003.
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