O poder das redes
Há tantas redes no mundo: rede de dormir,
rede de pescar, rede de cabelo, rede de conhecimento, rede telefônica, rede de
pessoas e organizações.
As redes constituem um jeito de unir pontos,
fios, coisas, gente. São maneiras de tecer a relação entre esses elementos.
Existem muitos tipos de redes, mas nos deteremos naquelas que representam uma
forma não hierárquica de reunir pessoas, grupos e instituições da sociedade.
Vamos abordar as redes percorrendo dois
caminhos:
- reconhecer as REDES DE RELAÇÕES nas quais todas pessoas e as organizações já estão inseridas no cotidiano, abrir os olhos para perceber que essas relações são marcadas por diferentes trocas, conflitos e cooperações, fundamentais para o desenvolvimento dos indivíduos e da sociedade. Todo mundo faz parte de várias redes de relações;
- promover o desenvolvimento de uma REDE DE SERVIÇOS para o enfrentamento das Políticas Públicas. Neste segundo caso, a rede é entendida como atuação articulada entre diversas instituições, organizações e grupos que já realizam ou possam realizar ações voltadas para a erradicação do problema. Para que essa atuação articulada aconteça, é necessário intenção, vontade, compromisso e estratégias bem concretas que criem essa costura firme e forte entre os atores sociais.
Fonte:
adaptação e transcrição da publicação Vem pra roda! Vem pra rede! Guia de apoio à construção de redes de serviços para o enfrentamento daviolência contra a mulher / Denise Carreira, Valéria Pandjiarjian - São Paulo;
Rede Mulher de Educação, 2003.
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