14 de set. de 2012

Construção de Redes – II

Nenhum de nós é tão bom, e tão inteligente quanto todos nós...(Marilyn Ferguson)


O poder das redes 
Há tantas redes no mundo: rede de dormir, rede de pescar, rede de cabelo, rede de conhecimento, rede telefônica, rede de pessoas e organizações.
As redes constituem um jeito de unir pontos, fios, coisas, gente. São maneiras de tecer a relação entre esses elementos. Existem muitos tipos de redes, mas nos deteremos naquelas que representam uma forma não hierárquica de reunir pessoas, grupos e instituições da sociedade.
Vamos abordar as redes percorrendo dois caminhos:
  • reconhecer as REDES DE RELAÇÕES nas quais todas pessoas e as organizações já estão inseridas no cotidiano, abrir os olhos para perceber que essas relações são marcadas por diferentes trocas, conflitos e cooperações, fundamentais para o desenvolvimento dos indivíduos e da sociedade. Todo mundo faz parte de várias redes de relações;
  • promover o desenvolvimento de uma REDE DE SERVIÇOS para o enfrentamento das Políticas Públicas. Neste segundo caso, a rede é entendida como atuação articulada entre diversas instituições, organizações e grupos que já realizam ou possam realizar ações voltadas para a erradicação do problema. Para que essa atuação articulada aconteça, é necessário intenção, vontade, compromisso e estratégias bem concretas que criem essa costura firme e forte entre os atores sociais.
As redes de serviço devem nascer de relações já existentes entre pessoas, grupos e instituições e de outras relações que surgirão no processo de sua construção.

Fonte: adaptação e transcrição da publicação Vem pra roda! Vem pra rede! Guia de apoio à construção de redes de serviços para o enfrentamento daviolência contra a mulher / Denise Carreira, Valéria Pandjiarjian - São Paulo; Rede Mulher de Educação, 2003.

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