A fórmula das
palestras TED, que arrecadam US$ 45 milhões por ano e transformam estudiosos em
celebridades da internet
O que era no
início um obscuro encontro de engenheiros, teóricos e artistas explodiu em
termos de alcance e influência. "As conferências TED são como o Oscar da
palestra", disse Nilofer Merchant, estrategista corporativa do Vale do
Silício.
Mas com o sucesso
também vieram algumas críticas: por exemplo, o TED ignora temas complexos e
privilegia pequenos blocos de conhecimento adaptados para as massas. Um orador
atacou violentamente os organizadores por promoverem, no ano passado, ideias
perigosas e mal formuladas em um ensaio intitulado "TED: o vilão
insaciável na imitação internacional das ideias".
Hoje há mais de
1,4 mil vídeos de apresentações online, que são vistos 7,5 milhões de vezes ao
dia. Há livros TED e um programa transmitido pelo rádio; já foram realizados
mais de 5,9 mil eventos desde que o TED passou a permitir que organizadores
independentes usassem o nome.
As apresentações
têm duração de 18 minutos e costumam ser feitas por uma pessoa em um palco. As
melhores palestras versam sobre uma ideia surpreendente que produza um grande
impacto e que tenha um conteúdo profundo com apelo emocional.
À primeira vista,
a popularidade dos vídeos parece improvável em uma época em que a mídia digital
supostamente reduz a concentração. "Na era do YouTube, sete minutos são um
novo Guerra e Paz," disse Robert Thompson, professor de cultura popular da
Syracuse University. "Em comparação com 140 caracteres, 18 minutos são uma
dissertação."
Fonte: fragmentos do artigo de Chris Obrien,
com tradução de Anna Capovilla, publicado no Estadão de 04/03/2013, para ler o
texto integral clique aqui.
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